O mito do abismo entre as gerações

O mito do abismo entre as gerações


“Clichês e estereótipos alimentam batalhas, como se vivêssemos uma guerra cultural, e nos distraem do que realmente importa”, afirma professor O senso comum sempre aponta para um abismo irreconciliável entre as gerações – e está errado. Esta é a tese do professor de políticas públicas Bobby Duffy, que tive o prazer de conhecer on-line, em palestra que deu ao Instituto de Gerontologia do Departamento de Saúde Global e Medicina Social do King´s College London, onde trabalha. Autor de “O mito geracional: por que quando você nasceu importa menos do que imagina” (“The Generation myth – why when y...

A vida depois de uma doença grave

A vida depois de uma doença grave


Aprenda a superar os sentimentos negativos e a cuidar da saúde física e mental Relatório divulgado semana passada pela Sociedade Americana do Câncer (ACS na sigla em inglês) mostra que, no começo de 2022, o número de sobreviventes da doença bateu a marca de 18 milhões naquele país, sendo que dois terços têm mais de 65 anos – 53% haviam sido diagnosticados nos últimos dez anos. No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se a ocorrência de 620 mil novos casos por ano. Entre os homens, a maior incidência é a do câncer de próstata, que responde por 29,2% do total; en...

Por que a desigualdade é um fator de risco para o Alzheimer

Por que a desigualdade é um fator de risco para o Alzheimer


Ambiente físico e social no qual as pessoas estão inseridas pode aumentar a proteção ou ser ameaça para desenvolver demência Adriana Perez é doutora em enfermagem e professora da University of Pennsylvania. Coordena um grupo multidisciplinar para pesquisar os fatores de risco para demência na comunidade latina nos EUA e tem números assustadores que, segundo ela, costumam deixar as plateias atônitas: “o número de latinos com diagnóstico de Alzheimer vai crescer 800% até 2060, e o ambiente físico e social no qual a pessoa está inserida pode aumentar o risco ou protegê-la da doença”. Idosa com xícar...

Por que somos mais sujeitos a tonturas ao envelhecer

Por que somos mais sujeitos a tonturas ao envelhecer


Acima dos 60 anos, 20% apresentam algum tipo de limitação de capacidade funcional por causa do problema Tontura, desequilíbrio, visão turva, vertigem. A sensação varia, sempre assusta e se torna mais frequente à medida que envelhecemos. Mas a boa notícia é que, na maioria das vezes, não se trata de nada grave, como afirma a otorrinolaringologista Patricia Ciminelli, mestra e doutora pela UFRJ e coordenadora do ambulatório de zumbido e otoneurologia do hospital universitário da universidade. A otorrinolaringologista Patricia Ciminelli, coordenadora do ambulatório de zumbido e otoneurologia do hospital univ...

Estudo comprova associação entre pré-diabetes e risco maior de infarto

Estudo comprova associação entre pré-diabetes e risco maior de infarto


Pacientes com esta condição apresentaram 25% mais chances de sofrer um ataque cardíaco No Endo 2022, encontro anual da Sociedade de Endocrinologia realizado no meio do mês passado, um novo estudo apontou que o pré-diabetes deve ser considerado, isoladamente, um fator de risco para a ocorrência de infarto. Essa é uma condição na qual os níveis de glicose são mais altos do que o normal, mas não o suficiente para haver um diagnóstico da doença. No entanto, a probabilidade de progressão para a enfermidade aumenta significativamente para quem tem valores de glicemia em jejum entre 100 e 125mg/dL, ou de hemog...

Um livro que contém esperança para todos nós

Um livro que contém esperança para todos nós


Obra traz relatos de como o diagnóstico mudou as vidas de 46 pacientes com doenças graves O ponto de partida foi quando a jornalista e escritora Ana Holanda foi convidada a dar uma oficina de escrita para os frequentadores da Casa Paliativa, um espaço de convivência para pacientes com doenças graves e de prognóstico desfavorável. “Oficina dada, acreditei que minha participação se encerrava ali. Ledo engano. Minhas palavras passaram a morar naquelas pessoas. E textos começaram a nascer. Um atrás do outro”, ela conta na introdução do livro “Contém esperança – histórias sobre viver e conviver com ...

A ucraniana que ganhou 'Nobel da Matemática' por resolver problema sem solução desde o século 17

A ucraniana que ganhou 'Nobel da Matemática' por resolver problema sem solução desde o século 17


Maryna Viazovska é a segunda mulher na história a receber a Medalha Fields com uma solução 'simples', 'elegante' e 'inesperada' para o problema de empacotamento de esferas. Maryna Viazovska com a medalha Fields GETTY Maryna Viazovska é a segunda mulher na história a ganhar a Medalha Fields, considerada o Prêmio Nobel de matemática. Até então, apenas uma mulher, a iraniana Maryam Mirzakhani, havia recebido essa medalha, que começou a ser concedida em 1936 para os maiores feitos matemáticos do mundo. "Viazovska é uma matemática brilhante", disse Christian Blohmann à BBC News Mundo, o serviço em espanhol ...

Por que é tão importante construir pontes entre as gerações

Por que é tão importante construir pontes entre as gerações


Projetos intergeracionais vão de podcasts a empresa que aproxima jovens adeptos do veganismo de executivos do setor de alimentação Marc Freedman é um apaixonado defensor do convívio entre gerações. Em 2018, escrevi sobre seu livro “Como viver para sempre” (“How to live forever”), que pregava: a fonte de juventude está em conviver com os mais jovens. Foi da teoria à prática ao criar a Encore, cuja proposta é justamente construir pontes entre pessoas de todas as idades. No dia 29 de junho, assisti à rodada 2022 de projetos com esse objetivo, chamada Gen2Gen. O evento on-line foi aberto com um magníf...

Por que cada vez mais pessoas estão vivendo até os 100 anos?

Por que cada vez mais pessoas estão vivendo até os 100 anos?


Número de pessoas atingindo idade de 100 anos aumentou desde 1990 e deve ultrapassar a marca de 1 milhão até o final da década. Mas nem tudo são boas notícias. BBC: Velas formam o número 100 Getty Images Os familiares de Josefa Maria da Conceição começaram a suspeitar que algo estava errado quando, no início de 2022, ela parou de pedir um cigarro. Isso aconteceu logo depois de a agricultora brasileira aposentada comemorar o que sua família diz ser seu aniversário de 120 anos. "Minha mãe fumou a vida toda", relata Cícera, um das quatro filhas ainda vivas de Josefa. Ao longo da vida, a brasileira teve 2...

Como o Japão vai diminuir o número de casos de demência

Como o Japão vai diminuir o número de casos de demência


Adoção de hábitos saudáveis produz impacto positivo em qualquer fase da vida Uma simulação utilizando dados de 40 milhões de japoneses projetou, para 2043, um perfil auspicioso dos idosos do país. Um número maior de pessoas viverá mais e os casos de demência diminuirão. O único grupo que parece não ter se beneficiado é o das mulheres de escolaridade mais baixa, que corre o risco de enfrentar uma velhice marcada pelo declínio cognitivo. Como já apontei no blog, o progressivo envelhecimento da população mobiliza todos os governos, e o Japão é considerado um laboratório para ações propositivas. SÃ...

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